quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Champagne: um pouco do que bebi em Paris...

Sem querer ser repetitivo, estive na França, e nessa estadia pude provar o que há de melhor no país: bons pães, bons queijos e bons vinhos.

Vou deixar aqui uma pequena amostra do que pude beber em termos de champagne, com breves comentários (haja memória para anotar tudo o que bebi e vi).


Este Charles D'Embrun se revelou com uma acidez elevada, bastante cítrico. Achei um pouco desequilibrado embora seja bom e de boa qualidade.


Esse Tsarine já segue uma linha bem tradicional, um champagne mais encorpadão, um pouco mais pesado porém mas gostoso de se beber. Você consegue sentir aquelas frutas brancas bem maduras, aquele aroma parecido a pão (que o pessoal gosta de chamar de casca de pão), um champagne que por si só funciona muito bem sem precisar de acompanhamentos. Muito boa a "cremosidade", aquela sensação gostosa das bolhinhas com o paladar do champagne.


O Bisinger vai na linha do Tsarine, mas seu final amarga um pouco, ele realmente é um pouco mais doce que o Tsarine. Note que o fato dos dois serem Brut não significa que possuem a mesma quantidade de açúcar residual: Brut está compreendido numa pequena faixa de valores, mas que mesmo assim dá uma margem pro produtor trabalhar. E olha que faz diferença.


E pra finalizar, esse que talvez seja o mais conhecido dos champagnes, pelo menos de nós brasileiros, aberto já aqui no Brasil com a minha querida Isis.

Realmente é uma aula de champagne. Possui um dulçor notável (eu realmente prefiro os extra-brut e natures que são menos doces) mas que não incomoda de forma alguma, com um paladar cítrico e toda aquela coleção de aromas que remetem a coisas doces e bem feitinhas, com um frescor sensacional e um final limpo. Na boca ele passeia e facilmente é um champagne que será apreciado por quase todas as pessoas com muita facilidade.

Uma pena que aqui no Brasil pague-se tão mais caro por uma de suas garrafas.


2 comentários:

  1. Olá Felipe,
    Na minha opinião não há nada para um enófilo como viajar para a França. Graças ao bom deus já tive a oportunidade de conhecer diversas regiões, e oxalá conheça algumas outras (depois da minha primeira viagem até comecei a estudar o idioma para aproveitar melhor as próximas).
    Aqui no Brasil, não sei se vc conhece a Hedoniste, que importa ótimos champagnes de produtores familiares da região, alguns grand cru são ótimos.
    Abraço,
    Carlos

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  2. Muito bacana, Felipe!
    Acho indispensável, numa viagem como essa, provar vinhos e espumantes de produtores pequenos e desconhecidos. Tem de aproveitar conhecer coisas diferentes mesmo. Parecem muito interessantes esses champanhes que vc provou.
    Abs,
    Vitor.

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